terça-feira, 22 de junho de 2010

Com o cajado dialógico nas mãos

Farol alto não é cajado de Moisés. É a mensagem rápida compartilhada pelo MSN de meu amigo Nilo. Bem, num gesto rápido de improviso, não tão improvável, cruzo com meu conhecimento de mundo. Meu discurso monologizado só tem a tratar comigo [ou o outro de mim] um único e especificamente unitário: a dissertação. Considerando-se a condição atual da dissertação, que é atrasada, a frase de Moisés me faz pensar em pressa. Não do Moisés. Aliás, se não fossem os egípcios, a partida dos hebreus teria sido apenas um longo passeio no bosque de areia.

Isso quer dizer que quem usa farol alto, força a pressa do seguinte. E como ele faz isso? Ele se vale das convenções sociais que ele articula para conseguir mobilizar o outro. Ele articula os conhecimentos necessários para que sua intervenção se efetive. E uma pessoa como essa, com essa capacidade potencial que tem de exercer sobre as outras pessoas, deveriam ser obrigadas a fazer o bem. Mas o que é o bem? Você também acha que um bem que seja coletivo é chamado de utopia? Isso não existe. As sociedades, apesar da globalização, ainda são constituídas por massas e também pessoas influentes dentro de sua própria condição social. Fundo marxista, apoiado. Rs. Vamos lá, então para o fim de uma vez por todas.

É com pressa, é para ontem, com cajado nas mãos, com todos os outros de mim que habitam nesses contextos, que eu renuncio ao sono. Na verdade, ele já até tinha partido, mas agora será muito bem aproveitado. Boa sorte para mim, e que venham posts, porque essa correria toda vai me render muitos desabafos, abafamentos, rs, e afins. Até mais para você e até mais para mim. Fui! ...

Um comentário:

  1. hahaha que fofo...

    triste é saber que eu coloquei isso simplesmente por ser engraçado e ser uma realidade totalmente incomoda na minha vida e voce transformou em uma tese de mestrado!

    hahaha
    =*

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