segunda-feira, 31 de maio de 2010

O espelho

Participar do universo acadêmico é uma das experiências mais consistentes que tenho a contar. Acho incrível quando olho para trás e vejo tamanha ‘inocência’. Estudar a linguagem, às vezes, pode deixar você louco! Ver como as esferas sociais se comunicam e a função no meio delas me passa a imagem de uma harmonia que só a linguagem desfruta. Ela é perfeita, completa em sim e toda misteriosa. Muitos cientistas estudam esse fenômeno que já foi convencionado natural, espontâneo, social, e outros que nem sei. Hoje, também podemos entendê-la como imparcial e carregada de intenções do falante, ou ainda como simples processo da intrigante mecânica dialógica da linguagem.

Agora, para aqueles que conhecem uma estrutura de paragrafação básica, sabe que agora eu vou tentar polemizar. E quem pensou isso, acertou. Pois o segundo parágrafo serve para apontar a minha opinião, já que eu apresentei o tema no parágrafo anterior. Viram como isso pode ser detalhadamente explicado? [Mesmo que eu não tenha entrado em detalhes! rs]. Mas ainda assim, a linguagem é incompleta e parcial. Uma vez que ela é organizada a partir da maneira que se organiza a sociedade ou vice-versa, a incompletude e parcialidade de uma reflete a da/na outra.

Bom, a que conclusão chego? No último parágrafo, eu só tenho a dizer que a sociedade em que vivemos é esburacada. Cheia de outras intenções. A única arma que temos é, de fato, o conhecimento. Ele é o primeiro passo. Sem a instrução, a formação, a leitura, o pensamento, o raciocínio, serviremos apenas como materialização de ideologias inconscientes que muitas vezes se nega a oferecer exatamente o que precisamos. Veja o caso das minorias. Mas há quem humorize, que defende a classe da maioria com estampas 100% branco e afins. A maioria já é a expressão. Ela não pode se repetir na contra-resposta. Mas ela vai. Porque a linguagem também é incompleta.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Percalço, quem vos criou?

É uma dúvida que tenho e um desejo pela resposta vem nascendo e crescendo em mim a cada vez que eu tenho uma pausa na produção do meu trabalho. Refletir e pensar tanto pode ocupar até 30% da energia corporal, segundo aprendi numa aula. Não parece muito? Mas nem com esses 30% dedicados ao meu raciocínio, eu não desempaco. Continuo na mesma.

A atividade humana, a competência ou seja lá o que regulamente essas sensações estranhas, só pode ser algo de bizarro. O percalço me fez uma afronta. Interrompeu minha produção num ponto tão abordado... o sociointeracionismo. É só a base que eu tinha que saber que eu não consigo mais encaixar no escopo do meu texto. Já estou até me programando para sentir uma raivinha quando eu conseguir escrever o texto e olhar para trás para tentar, sem sucesso, entender porque eu não havia conseguido escrever antes.

Olhar para trás e não reconhecer o próprio percalço é assunto para outra crise! O importante agora, perante ele, é reconhecer sua grandeza e nos recolher à nossa insignificância. Esse tal de percalço só deve ser fruto do caos. Ao meu redor nada mais parece ter sentido. Mas eu continuo lendo. Procurando. Mas será que devo me desesperar? Talvez seja pior. Acho que o melhor mesmo é esperar. Esperar lendo tudo o que já tinha visto e tirando desses textos uma nova construção. Mas vamos rir, porque se for começar chorar agora, vou precisar de um bom estoque de lágrimas... Por ora, basta-me esse sorriso amarelo. Mas se eu encontrasse o criador do percalço agora, eu perguntaria: Por que?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O MAGO

O Mago é o primeiro arcano maior do tarô. Esta é uma carta ativa e conta com a agilidade a seu favor. O mago, também conhecido pela arte da prestidigitação, é uma personagem comum das feiras livres dos povos antigos. Trazendo consigo o papel de elo entre o mundo dos deuses e o mundo terreno, este arcano pode ser lido também como o deus grego Hermes, mensageiro de Zeus.

Alguns aspectos iconográficos auxiliam o estudante a compreender o conceito dessa primeira carta. A lâmina remete o arcano à primeira letra do alfabeto hebraico, Aleph. Observe a posição dos braços do Mago, um voltado para cima e outro para baixo, formando a letra hebraica. Ainda quanto aos braços, na mão que se eleva ao céu, o prestidigitador segura um bastão., símbolo fálico que recupera características como a força e o desejo. A outra mão, para baixo, segura uma moeda, símbolo da terra, da materialização. Essa posição dos braços também dá o sentido de busca pela essência divina e sua transmissão na Terra. Seu chapéu retoma o símbolo do infinito, conferindo ao Mago o poder da revelação. À mesa, vários instrumentos são dispostos para o uso do Mago em seus propósitos. A mesa sobre a qual repousam esses instrumentos, dá suporte ao Mago com apenas três pés, que representam o corpo, o espírito e a psique.

Fogo e Ar são os elementos regentes da carta. O fogo, representando a vontade, e o Ar, representando o pensamento e a espiritualidade, fazem dessa carta uma carta de ação, de pratica, de vontade, e de consciência.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apresentação

Testando... testando...

Bom, meio tímido ainda. Mas vim contar minha história bloguística. Já tive outros blogs e nunca dei conta de administrá-los adequadamente (se é que existe algum parâmetro para administração dessas coisas...). Já estive em sites de relacionamento que também não dei conta. Já tive fotologs, que, igualmente, não dei conta. Já participei de blogs comunitários, que não dei conta. Ando sempre abrindo mão desse universo, que muito me chama, por conta dos estudos. Mas agora é uma questão de honra, porque não posso viver só de leituras.

Meu objetivo por aqui é praticar a escrita como prazer. Gostaria de praticar a fluência e a arte de mexer com as palavras para retratar fatos [fatídicos] da vida. Minha condição é mestrando na área de Linguística Aplicada (Letras). Pretendo falar das coisas do mestrado, dos amigos, do resto da vida [que abrimos mão por conta disso e aquilo mais]. Também pretendo indicar livros e contar final de filmes. Mas pretendo antes de tudo isso retratar o tempo com um pouco de humor, seja esse humor um tanto irônico, pastel, inocente, negro.

Dou boas vindas às palavras que virão morar por aqui. Boa sorte para mim e para quem for ler as postagens. Diversão a todos!!!