segunda-feira, 31 de maio de 2010

O espelho

Participar do universo acadêmico é uma das experiências mais consistentes que tenho a contar. Acho incrível quando olho para trás e vejo tamanha ‘inocência’. Estudar a linguagem, às vezes, pode deixar você louco! Ver como as esferas sociais se comunicam e a função no meio delas me passa a imagem de uma harmonia que só a linguagem desfruta. Ela é perfeita, completa em sim e toda misteriosa. Muitos cientistas estudam esse fenômeno que já foi convencionado natural, espontâneo, social, e outros que nem sei. Hoje, também podemos entendê-la como imparcial e carregada de intenções do falante, ou ainda como simples processo da intrigante mecânica dialógica da linguagem.

Agora, para aqueles que conhecem uma estrutura de paragrafação básica, sabe que agora eu vou tentar polemizar. E quem pensou isso, acertou. Pois o segundo parágrafo serve para apontar a minha opinião, já que eu apresentei o tema no parágrafo anterior. Viram como isso pode ser detalhadamente explicado? [Mesmo que eu não tenha entrado em detalhes! rs]. Mas ainda assim, a linguagem é incompleta e parcial. Uma vez que ela é organizada a partir da maneira que se organiza a sociedade ou vice-versa, a incompletude e parcialidade de uma reflete a da/na outra.

Bom, a que conclusão chego? No último parágrafo, eu só tenho a dizer que a sociedade em que vivemos é esburacada. Cheia de outras intenções. A única arma que temos é, de fato, o conhecimento. Ele é o primeiro passo. Sem a instrução, a formação, a leitura, o pensamento, o raciocínio, serviremos apenas como materialização de ideologias inconscientes que muitas vezes se nega a oferecer exatamente o que precisamos. Veja o caso das minorias. Mas há quem humorize, que defende a classe da maioria com estampas 100% branco e afins. A maioria já é a expressão. Ela não pode se repetir na contra-resposta. Mas ela vai. Porque a linguagem também é incompleta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário