segunda-feira, 24 de maio de 2010

Percalço, quem vos criou?

É uma dúvida que tenho e um desejo pela resposta vem nascendo e crescendo em mim a cada vez que eu tenho uma pausa na produção do meu trabalho. Refletir e pensar tanto pode ocupar até 30% da energia corporal, segundo aprendi numa aula. Não parece muito? Mas nem com esses 30% dedicados ao meu raciocínio, eu não desempaco. Continuo na mesma.

A atividade humana, a competência ou seja lá o que regulamente essas sensações estranhas, só pode ser algo de bizarro. O percalço me fez uma afronta. Interrompeu minha produção num ponto tão abordado... o sociointeracionismo. É só a base que eu tinha que saber que eu não consigo mais encaixar no escopo do meu texto. Já estou até me programando para sentir uma raivinha quando eu conseguir escrever o texto e olhar para trás para tentar, sem sucesso, entender porque eu não havia conseguido escrever antes.

Olhar para trás e não reconhecer o próprio percalço é assunto para outra crise! O importante agora, perante ele, é reconhecer sua grandeza e nos recolher à nossa insignificância. Esse tal de percalço só deve ser fruto do caos. Ao meu redor nada mais parece ter sentido. Mas eu continuo lendo. Procurando. Mas será que devo me desesperar? Talvez seja pior. Acho que o melhor mesmo é esperar. Esperar lendo tudo o que já tinha visto e tirando desses textos uma nova construção. Mas vamos rir, porque se for começar chorar agora, vou precisar de um bom estoque de lágrimas... Por ora, basta-me esse sorriso amarelo. Mas se eu encontrasse o criador do percalço agora, eu perguntaria: Por que?

4 comentários:

  1. Pelo jeito haverá percalços durante muito tempo ainda... Deixe estar! Refletir sobre ele deve consumir mais de 30% da nossa energia corporal! Ahahaha!

    ResponderExcluir
  2. Hahahahahahahah! E aí já serão 60%, e a academia nada. Veja só: mestrado X academia, um percalçodo outro. Uma dialética!

    ResponderExcluir
  3. como eu gostaria que academicos tivesse um tipo fisico atletico... pelo tanto de energia corporal que gastamos, mereceriamos... mas enfim

    ResponderExcluir
  4. O pior é que se for definir, teremos testas mais definidas... ou seria vincadas pelas marcas de expressão que ganhamos de brinde ao franzirmos o senho pra pensar. Ah, Bi, acho que vc não tem cara de quem franze o senho. Se me fotografarem pensando, vão ver quanta força eu faço. hahah

    ResponderExcluir