terça-feira, 23 de abril de 2013

Sentidos para o ar


Quando passou o ar, que em si, era diferente

Meus sentidos se cegaram

O breve toque, seu hiato,

O cheiro, alheio, no inverso vácuo

O gosto na minha boca inventado

Só real como a vista

Fogo etéreo, desejo artista,

Ártico filosofista

E como ar que era, em si próprio se desfez

O tato, o olfato, o palato,

O seco, vácuo.

A visão, a audição,

Ah... ilusória desejada sensação


Nenhum comentário:

Postar um comentário