Quando passou o ar, que em si, era diferente
Meus sentidos se cegaram
O breve toque, seu hiato,
O cheiro, alheio, no inverso vácuo
O gosto na minha boca inventado
Só real como a vista
Fogo etéreo, desejo artista,
Ártico filosofista
E como ar que era, em si próprio se desfez
O tato, o olfato, o palato,
O seco, vácuo.
A visão, a audição,
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