E lá pelas tantas, durante a semana, deus disse
– faça-se o homem! E assim veio Adão, e dias depois Eva. Deus tinha um plano
ambicioso para eles. Queria que fossem a base genética de toda a espécie.
Queria praticamente um padrão de gente. Mas esse trabalho acontecerá de que
maneira? O casal deverá fazer muito sexo para conseguir povoar toda a terra,
afinal, é um planeta consideravelmente grande, se considerarmos que tudo
começou com apenas um casal. Então, o sexo seria a ferramenta deles, mas
transar reprodutivamente tinha as épocas certas do mês. Era preciso um outro
plano. Aí, entra a cobra com a maçã. A maçã envenenada com o veneno da
sabedoria (qualquer semelhança com a maçã da Bruxa da Branca de Neve é mera
coincidência). Foi assim que a maçã virou o fruto do pecado original. Ela tem
poderes afrodizíacos. No início, foi uma grande jogada, porque isso aumentou
muito a fertilidade e trouxe o prazer no sexo. Agora, já que não tinha
eletricidade, a fogueira comia o toco a noite toda. Bom, Abel, Babel, Caim,
Dabel, Eaim, Fabel, Gabel, Haim, Iabel, Jabel, Laim, Mabel, Naim,... Uma vez
povoada a Terra, para melhor uso da maçã, enquanto alimento, deus tirou tanta
libido dela, deixando uma leve quantidade... uma brisa. E a maçã foi consumida como alimento e nutriu
grande parte do povo... que de maçã em maçã, o adão enche o pomo, a galinha, o
papo. De brisa em brisa, a teoria da conspiração encarregou de transformá-las
em tempestades do outro lado do planeta, desencadeando super populações no
futuro (oops, nosso presente). Maçã
pra cá, ventos pra lá, não se sabe se deus planejou isso, mas a raça humana
empesteou a terra. Se era parte dos planos de deus, ele conseguiu.
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