Os sonhos perdidos em que vago
Limitam minha frágil existência
Meus passos dados sem clemência
Ferem-me adentro num doce trago
Teus olhos errantes no sono leve
Derrubam tuas pálpebras pesadas
Vedando para si formas aladas
Voando na imensa negra neve
Se piscam cansados e sofridos
Teus olhos que trabalham incessantes
Sussuro murmúrios incompreendidos
Feitiços para ti hipnotizantes
Despertas no avesso da vida
E vagas perdido e desolado
Então meu semblante encontras
E me olhas com olhos apaixonados
Mas o conjuro tem curto prazo
E logo retornas de mim
E volto meus passos, eu me comprazo,
E neste teu sonho encontro meu fim.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Vida breve
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Publicação do poema no blog do meu irmão Eduardo Duran http://jimduran1.blogspot.com/
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